O primeiro versículo do texto de hoje é “Porque a mensagem que ouviste desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros” (v. 11). Não pode haver fé e comunhão verdadeiras sem o amor. O primeiro e maior amor deve ser por nosso Criador – “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Deuteronômio 6.5; Mateus 22.37) -, pois Ele é o amor e a fonte de todo o amor. Depois vem o amor ao próximo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22.39).

Tudo começa pelo amor de Deus, que nos amou quando nós ainda éramos pecadores (Romanos 5.8; I João 3.23) e “nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro (I João 4.19). Pelo seu amor, fomos regenerados por meio de Cristo Jesus (João 3.16). Jesus disse aos seus discípulos: “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.

No livro “Jesus é o Senhor”, Stanley Jones apresenta três possíveis níveis de vida. O nível mais baixo é o demoníaco, em que o homem devolve o bem com o mal e o amor com o ódio. Depois, o nível legal, em que o homem devolve o bem com o bem; o mal com o mal; o amor com amor; o ódio com o ódio. O nível do cristão em que se devolve o mal com o bem, o ódio com amor. Só o amor de Cristo implantado em nós produz a fé e a comunhão verdadeiras.

O apóstolo lembra que o amor não pode ser apenas de palavra, nem de boca, mas em ações e verdade (I João 3.18). O maior exemplo de amor está em Jesus Cristo, que deu a sua vida por nós. Não podemos ser como Caim, que matou seu irmão pelo fato das obras de Abel serem boas, e as suas, más. João ainda nos ensina a necessidade de socorrermos o nosso irmão em todas as suas necessidades e carências.

As obras não salvam, mas a fé verdadeira nos leva a praticarmoa as boas obras. As obras são frutos da nossa fé, que produz em nós um amor leal a Deus e, ao próximoz um amor igual a que temos por nós mesmos. Não podemos ser egoístas, procurando o bem só para nós mesmos, temos que ter o coração aberto para os nossos semelhantes. Há muitas necessidades, não só materiais, mas emocionais e espirituais também.

Pr. Miguel Horvath

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