Não é sem razão que João disse que todo o mundo está no maligno (I João 5. 19), e Jesus afirmou que o príncipe deste mundo é o diabo (João 12. 31; 14. 30 e 16.11). Ao contemplarmos a sociedade hodierna, parece que a visão de Deus em Gênesis 6.5 é a mesma dos dias de Noé: “E viu o Senhor que era grande a maldade do homem sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente”.
A profecia de Paulo sobre os últimos dias (II Timóteo 3. 1 – 5) está paulatinamente se cumprindo. A ação da maioria dos homens é como ele descreve: amantes de si mesmos, presunçosos, avarentos, blasfemos, desobedientes aos pais, sem afeto natural, ingratos, profanos, mentirosos, caluniadores, traidores, incontinentes, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, com aparência de piedade (de inocência), etc.
Deus ainda não trouxe a consumação do mundo porque é longânime para com os homens, esperando que ainda muitos tenham a oportunidade de serem salvos mediante o arrependimento dos seus pecados e a fé em Cristo (II Pedro 3. 9). Mas a corrupção generalizada é um alerta para todos de que o dia da volta de Cristo está se aproximando rapidamente.
Diante desta realidade, qual deve ser a nossa atitude perante Deus e o mundo? O apóstolo Pedro traz admoestações de como deve ser o agir: pessoas de santo trato e piedade, aguardando o dia da vinda de Deus (II Pedro 3. 11). Enquanto aguardamos os novos céus e a nova terra, apresentemos a Deus o nosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Ele, e não nos conformemos com este mundo corrupto, mas sejamos transformados pela renovação do nosso entendimento, para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12. 1 e 2).
Vivendo num mundo corrupto, façamos como Noé: andemos com Deus; procuremos ser justos e perfeitos em nossa geração (Gênesis 6. 9). Que a nossa vida seja um testemunho vivo do poder de Deus; e a nossa missão seja proclamar a salvação que Deus quer operar na vida de todo o ser humano.