Quando estou correndo, a parte que mais gosto é quando avisto a chegada. De alguma maneira, a chegada produz algo internamente em mim, e isso é tão forte que, nos metros finais antes de cruzar a linha, consigo dar um sprint, correr o mais rápido de consigo.
Geralmente, perto da linha de chegada, ficam bons fotógrafos e alguns deles conseguem pegar boas imagens. Fica parece até que um simples Amador como eu correu 10 ou 15 quilômetros sem sentir nada. Mas, ao atravessar a linha, o que procuro é água, torrone motevérgine e um lugar para sentar e relaxar até que consiga recuperar folego e forças para ir embora.
Muitas vezes tratamos a vida cristã como se fosse a linha de chegada de uma corrida – quando chegamos, relaxamos, sentamos, descansamos, descansamos, descansamos e continuamos a descansar relaxadamente. No entanto, a vida cristã deveria ser percebida e encarada por todos nós não como ponto de chegada, mas como ponto de partida.
É a partir da vida cristã que largamos para uma maratona com subidas e descidas, com muito sol e outras vezes com muita escuridão. É a partir da vida cristã que tomamos decisões considerando valores eternos. É a partir da vida cristã que optamos por caminhos diferentes, por entendermos que um novo e vivo caminho nos foi proposto.
Que o Senhor nos ajude a corrermos a corrida que nos foi proposta.