Uma necessidade básica em nosso viver diário é a segurança. Tendo segurança, podemos viver descansados, sabendo que nada de mal nos ocorrerá. E ela só será completa se garantir não só o nosso presente e futuro aqui nesta vida, mas também a segurança eterna (nossa vida após a morte).
No estudo de hoje, nossa preocupação é a segurança da nossa vida eterna. Quem e o que garante essa certeza, já no presente, de que, quando partirmos para a eternidade, o nosso futuro estará assegurado no céu, com tudo de excelente que ali estará ao nosso dispor? O apóstolo João mostra qual é base dessa segurança.
Primeiro, toda a base da nossa segurança vem de Deus, que está em nós. “Todo aquele que confessa que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus” (I João 4.15). Jesus mesmo declarou: “Dou-lhe a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrancará da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um” (João 10.28-30). Paulo também reforça esta certeza com algumas afirmações: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”; “quem poderá acusar-nos?…”; “quem nos condenará?…”; “quem nos separará do amor de Deus?…”. E a resposta a todas estas perguntas é que nada e ninguém pode nos separar do amor de Deus (Romanos 8.31-39). A segurança não depende de nós, mas de Deus que está em nós. Se confessamos que Jesus Cristo é nosso único e suficiente Salvador e Senhor de nossa vida, temos a garantia da vida eterna.
Segundo, a presença do Espírito Santo, que habita em nós, testifica que somos filhos de Deus (Romanos 8.16). O Espírito Santo é que nos convence do pecado e nos leva ao reconhecimento de que somos pecadores e à aceitação de Jesus Cristo (João 16.8 -11). A presença do Espírito Santo em nós é que dá a força e o poder para vencermos o pecado.
Terceiro, a base da nossa segurança está também no fato de que Deus tem amor por nós e cremos nesse amor (I João 4.16). “No amor não há medo, pelo contrário, o perfeito amor elimina o medo, pois o medo implica em castigo, e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (I João 4.18 e 19). Ainda o apóstolo afirma que se dissermos que amamos a Deus, mas odiamos o nosso irmão, somos mentirosos. O amor de Deus por nós requer que nós amemos ao irmão. Se Deus nos amou, nós também devemos amar aos nossos irmãos. O amor pelos irmãos deve ser altruísta e prático.
Pr. Miguel Horvath